quinta-feira, 31 de outubro de 2013

As mulheres de quarenta - por Mário Prata


"Não tenho estatísticas em mãos e nem sei se existe alguma coisa a respeito das mulheres na faixa dos 40 ao 50, sobre o seu estado civil. Mas se eu for pensar nas minha amigas que estão por aí, posso afirmar que a grande maioria está separada. E com filhos. E achando que nunca mais vão conseguir outro homem. E se acham horrorosas.
Como eu sou de uma faixa um pouquinho acima, vou meter meu bedelho (que palavrinha mais feia) entre as quarentonas (pra começar, elas odeiam a palavra quarentona, saudosas dos trintinha. E temem o inevitável: cinqüentona. Sexagenária elas não ousam nem pensar. Lembra aquelas tias que elas achavam carcomidas pelo tempo e pela memória).
Eu dizia que elas se acham acabadas. Porque elas não se consideram achadas? A mulher de quarenta tem várias vantagens.

A primeira é que já tiveram os filhos que tinham que ter e a gente não precisa se preocupar com a possibilidade de elas quererem mais um...
... (aliás, conheço uma quarentinha – olha que simpático – que já é avó), justamente com a gente que não estamos mais a fim de trocar fralda, ir na reunião de pais e filhos e vigiar a maconha na adolescência. Esta parte elas já resolveram.
Outra vantagem é que elas sabem que Cinema Novo não é aquele cineminha que inauguraram outro dia no shopping. Cantam as músicas dos Beatles com a gente e também não sabem muito bem quem são Oásis. Lembram até da copa de 70, no México e algumas delas chegaram a ver o Pelé jogar. Sabem até a medida da Marta Rocha.
Sexualmente sabem tudo. E como. Tiveram mais homens que possa imaginar nossa filosofia. Aquele negócio de ter orgasmo assim ou assado (assado é péssimo) elas já resolveram há mais de uma década. E já viveram o suficiente para se darem ao luxo de filosofarem sobre a vida, sem aquelas bobagens que as meninas de vinte pensam e dizem e, ás vezes, até escrevem em diário.

Conseguem aprender a mexer no computador com muito mais eficiência que as mulheres de 60 (com todo o respeito, minha senhora). E não perdem parte do dia atrás da alma gêmea na internet, como fazem a turma de 20 e de mais de 50.
Neste momento, por exemplo, o computador acaba de me avisar que chegou uma mensagem nova. Fui olhar e era mais uma daquelas perguntando se eu quero aumentar o tamanho do meu pênis. Tem até a foto de um aparelho que “infla”. Você já pensou, na hora de fazer sexo, você abrir o guarda-roupa, tirar aquela geringonça (a máquina, não a sua) e dizer: um momentinho que você vai ver o que é bom pra tosse? Não, as mulheres de 40 há muito tempo deixaram de se preocupar com o tamanho da geringonça. Com elas é “menas” preliminar e mais ação. A mulher de 40 vai direto ao assunto. Eles já perceberam que podem comer e não apenas dar. As mulheres de 40 comem como gente grande, comem como homem. E a gente dá, com prazer.

A mulher de 40 já tomou aqueles porres memoráveis de quando tinha trintinha. Ela sabe beber. E ainda puxa um sem ficar rindo feito uma principiante de 20 e sem a culpa da turma de 50. Dois tapinhas e vai para o cinema. Relaxadona, dona.

Ah, a mulher de 40 no verão chega ao seu esplendor debaixo do sol. Sabe a medida certa da sua cor e do seu suor. Sai da água como se saísse de um aquário, como se desfilasse em cima da água. Não acampa mais, nem fica em pousada sem internet. A mulher de 40 sabe onde quer ficar. Gosta de um confortinho.
Ela se pinta pouco, ao contrário das de vinte e das de 50 e 60. No máximo um batom básico. Não se enchem de perfumes e pode pintar o cabelo até de vermelho que lhe cai bem. Não fica ridículo com as de 20 ou 50.
Enfim, a mulher de 40 sabe tudo e não está nem aí.
Por que então você sofre, mulher? O mundo não está perdido, está achado. Você é o melhor papo da praça. Você é o que há."
. . .

A idade da loba

Terça, 27 de março de 2007

Os segredos da loba



“Estou na fase da loba, me sinto plena de mim”. Como um cochicho, a frase chegou aos meus ouvidos, quase um sussurro entre um uísque e outro, na festa de aniversário de um amigo, numa dessas noites. Conversávamos, algumas pessoas na mesa e a noite ia adiantada. Na hora em que a frase visitou a esquina da minha orelha foi como o estalo de um chicote determinado, um certo calor na voz mas, em seu bojo, havia a segurança de uma mulher que sentia a necessidade de falar aquela frase, como um anúncio de que havia perigo no ar, que o frisson que visitara meu cangote era gerado de uma fonte onde havia turbilhões de energia  vulcânica em suspensão, lavas magmáticas de paixões incandescentes que podiam aflorar num piscar de olhos. Com um giro lento de cabeça, ousei encarar a face da loba que resolvera chegar ao começo da madrugada uivando baixo e trazendo-me uma certa perplexidade gerada por aquela voz quente, rasgo de noturno verão, cheiro de doce perigo no ar.

    A mulher, quando é resolvida, fruta maturada, sabe ter a esperteza da loba e sabe sobreviver sem matilha. Amiga da lua, prima do sol, conhece cada segredo dos lugares por onde anda; deixa seu cheiro, seu almíscar em cada pele visitada, como antiga tatuagem ou cicatriz de velhas batalhas. A idade da loba dá, à mulher, a certeza da aura que clareia os caminhos eleitos por ela, apenas por ela. Aos machos mais frágeis, desacostumados a enfrentar a altivez sensual da mulher-loba, resta o medo, a fuga, como acontece com muitos, ainda não temperados nos mistérios dos sortilégios que envolvem essa raça de pêlo brilhante, farto, eriçado ao mínimo toque na hora do encontro selvagem.

    A mulher-loba conhece o poder de suas garras, o laivo de sangue dos seus olhos determinados.Para ela, não há mistérios no amor nem discussões existenciais no silêncio morno do quarto amanhecido com jeito de ter enfrentado o fragor de um doce embate. Ela sabe os caminhos traçados em sua bússola.

    A mulher-loba guarda seus uivos para os momentos mais profanos, quando eriça o pêlo e se encharca de vinho, te olha e ensaia um tango com, um jeito de quem conhece velhos segredos de bandoneons platinos. Segura de si, é capaz de eleger em seu guarda-roupa um vestido vermelho quando o tom da moda é a cor clara e sair por aí, requebrando as ancas fartas apenas para provocar um frevo doido nos olhos dos homens que passam. A mulher-loba é colombina, cigana e tem nos ombros  a pele trigueira das mulheres da Andaluzia.

A mulher-loba sabe delimitar como ninguém os espaços da sua área de caça. Ela é a guerreira, a que atiça a caça e conhece como ninguém os perigosos caminhos da jugular.

    Como uma fruta madura, a mulher-loba conhece o momento da plenitude da sua estação. Mas a colheita, é ela quem determina, guardiã zelosa da seiva que escorre das suas raízes.



http://www.destaquenoticias.com.br/index.php?act=leitura&codigo=871

Chris McCandless


"Gostaria de repetir o conselho que lhe dei antes: acho que você deveria promover uma mudança radical em seu estilo de vida e fazer corajosamente coisas em que talvez nunca tenha pensado, ou que fosse hesitante demais para tentar.

Tanta gente vive em circunstâncias infelizes e, contudo, não toma a iniciativa de mudar sua situação porque está condicionada a uma vida de segurança, conformismo e conservadorismo, tudo isso parece dar paz de espírito, mas na realidade nada é mais maléfico para o espírito do homem que um futuro seguro.

A coisa mais essencial do espírito vivo de um homem é sua paixão pela aventura. A alegria da vida vem de nossos encontros com novas experiências [..]

Você está errado se acha que a alegria emana somente ou principalmente das relações humanas. Deus a distribuiu em toda a nossa volta. Está em tudo ou em qualquer coisa que possamos experimentar. Só temos de ter a coragem de dar as costas para nosso estilo de vida habitual e nos comprometer com um modo de vida não-convencional.

O que quero dizer é que você não precisa de mim ou de qualquer outra pessoa para pôr esse novo tipo de luz em sua vida. Ele está simplesmente esperando que você o pegue e tudo que tem a fazer é estender os braços. A única pessoa com quem você está lutando é com você mesmo [..]

Espero que na próxima vez que eu o encontrar você seja um homem novo, com uma grande quantidade de novas experiências na bagagem. Não hesite nem se permita dar desculpas. Simplesmente saia e faça. Simplesmente saia e faça. Você ficará muito, muito contente por ter feito."

(carta para Ron Franz, retirado do livro "Na Natureza Selvagem")





domingo, 27 de outubro de 2013








Não se Perca


“Ninguém precisa se assustar com a distância,

os afastamentos que acontecem.
Tudo volta! E voltam mais bonitas, 
mais maduras, 
voltam quando têm que voltar, 

voltam quando é pra ser.
Acontece que entre ainda-não-é-hora
e nossa-hora-chegou,
muita gente se perde. Não se perca! "





Caio Fernando Abreu


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O que fazer com as agendas antigas???

Uma pergunta que me fazem frequentemente é: o que fazer com as agendas antigas? E eu respondo: depende do uso que você faz delas. Se você anota tarefas e compromissos, basta riscar ou rasgar as páginas com informações privativas e reciclar, ou jogar fora. Se você usa como diário, eu sugiro que você guarde. Tenho agendas da época em que eu era adolescente e me arrependo de ter jogado algumas fora. Quando o ano termina, pode parecer uma besteira guardar. Porém, dez, vinte anos depois, você certamente pensará diferente.
Algumas pessoas costumam usar os espaços em branco para fazer anotações também, caso a agenda tenha tido pouco uso, como se fosse um caderninho. Se preferir, pode destacar as páginas e utilizar como papel de rascunho.
E você, o que faz com as agendas antigas?

# A Vida Começa aos 40 #

A TRISTEZA PERMITIDA


Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como? 

Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra. 

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra. 

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido. 

Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas. 

“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia. 

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.

Martha Medeiros



Coisas que a vida ensina depois dos 40

Amor não se implora, não se pede não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...

Artur da Távola

Não sei como que ela consegue!!!

Eu já havia comentado que tinha assistido o filme e estava lendo o livro “Não sei como ela consegue” (Ed. Rocco). Pois bem, resolvi falar um pouco sobre os dois aqui no blog. De cara, já digo que achei o filme muito mais tênue que o livro. Quando li algumas passagens, fiquei imaginando a Sarah Jessica Parker interpretando as cenas e é impossível dissociá-la da imagem da Carrie e a ideia de romances no ar. O filme não passa nem 50% do que o livro traz, mas eu gostei de tê-lo visto primeiro porque pude curtí-lo sem comparações.
A sinopse é a seguinte: Kate Reddy tem 35 anos, mora em Londres, é gerente de investimentos de uma grande empresa, vive entre viagens de última hora e reuniões com homens machistas e invejosos. O marido, Richard, é um arquiteto que ganha bem menos do que ela, e os filhos, Emily e Ben, ainda bem pequenos, ocupam todo o pouco tempo que lhe sobra. O livro é sobre o malabarismo que ela tenta fazer entre sua vida pessoal, profissional, seus projetos, seus anseios, sua culpa como mãe ausente, sua culpa por se sentir bem quando viaja, essas coisas. Leitura obrigatória para toda mãe que trabalha fora.
No geral, meu sentimento ao ler o livro foi “minha nossa, que loucura!”. Mesmo eu tendo uma vida corrida e me sentindo culpada durante a maior parte do tempo, eu não chego aos pés do que a Kate faz. Ela mal vê seus filhos, emenda uma viagem de trabalho na outra e sua vida é um caos total. Chega a ser desesperador. Tem uma cena em que ela trabalha até mais tarde, o marido precisa sair para um jantar de negócios e eles não têm com quem deixar as crianças. Não vou contar o que acontece para não estragar a surpresa de quem ainda não viu/leu, mas aquilo para mim seria o ponto final daquela vida maluca que ela estava levando.
O livro é bom porque fala dos dilemas que uma mãe com uma ótima carreira realmente sofre, e eu não tinha lido nada parecido antes dele (se souberem de algum, me indiquem!). Foi tranquilizante ler uma série de passagens e pensar que eu não sou a única a pensar daquele jeito. É um bom livro feminista. E o final é melhor que o do filme.
Alguns clichês são inevitáveis quando falamos de mulheres que trabalham fora e tentam conciliar a vida com a família. Mas o legal do livro é realmente mostrar uma família real, com filhos carentes, uma mãe desesperada e um marido se sentindo perdido no meio disso tudo. Para refletir longamente sobre nossos papéis nesta vida.
O velho problema e a mesma pergunta: o que é mais importante? O livro/filme oferece mais de uma resposta, o que por si só já é uma postura diferente da que estamos acostumados. Eu imagino a Marissa Mayer lendo esse livro e pensando sobre tudo o que ela falou nas entrevistas antes de ter o bebê. (Aliás, toda sorte do mundo para ela nesse momento.)
#Vida de Mãe#

Conciliando carreira profissional com

maternidade {Reflexões}



Depois que eu li o livro Não sei como ela consegue, identifiquei alguns pontos que podem ser comuns às mãe
 que trabalham fora porque gostam do emprego, como o fato de simplesmente querer continuar investindo na carreira que deram duro até então, por satisfação pessoal, para se distrair, para conversar com outras pessoas que não sobre filhos, para sentirem que têm uma vida. E a grande verdade é que homens são pais e trabalham desde sempre, e não deveríamos ter qualquer tipo de cobrança sobre mulheres que fazem essa escolha. É a mesma coisa. E não me digam que não é porque já superamos isso.
Acho que uma das maiores evoluções para a mulher hoje em dia é realmente o poder de escolha. Julgamentos ainda existem, infelizmente, mas a mulher hoje pode ser mais confiante e simplesmente ignorar todo mundo e fazer o que quiser. Essa é uma diferença cultural enorme no ocidente, pelo menos em grande parte dos países, dentre os quais o Brasil se inclui. A mulher pode ser julgada mas, se ela ignorar e for determinada, nada a abalará. Por viver nessa época, eu fico contente.
Conciliar maternidade/paternidade com carreira é um esforço de todos nós e precisamos lutar por essa qualidade de vida que tanto desejamos. Isso não significa deixar de ser um excelente profissional, muito menos de ser o melhor pai ou mãe possível – significa simplesmente entender que o mundo mudou, os papéis se dividiram e hoje somos um pouquinho mais conscientes do que antes. Todos estão ocupados – pais, mães e filhos. Ficar se culpando não levará a lugar nenhum – que tal começarmos a pensar em soluções?

Allê Monteiro

A Pressão para fazer o Máximo

Em um mundo onde todo mundo quer ser protagonista, onde ficam as pessoas comuns? Elas também existem, é um equilíbrio. E tudo bem! Essa pressão por ser sempre o máximo ou o melhor acaba se tornando um desserviço à humanidade e até à saúde pública. Sou a favor da produtividade para termos realização pessoal, mas quando o foco deixa de ser essa realização para ser a produtividade em si, acredito que algo tenha se perdido pelo caminho.


Devemos pensar muito sobre esse assunto que é tão pouco discutido mas, que faz parte da nossa vida diária.
Uma enorme concorrência e ninguém mais se importa com o Bem-Estar do outro,onde o EU ocupa sempre o primeiro lugar.
Que tal pensarmos um pouco sobre isso??
Será que o preço por ser um protagonista vale mesmo?




Allê Monteiro

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sinopse e detalhes

Um olhar na vida de Debbie (Leslie Mann) e Pete (Paul Rudd) anos após o ocorrido em Ligeiramente Grávidos. Ambos com 40 anos, eles resolvem dar um jeito na vida e fugir da rotina através de dietas, exercícios e um contato mais próximo com as filhas Sadie e Charlotte. A direção é de Judd Apatow.


Confesso que ainda não assisti mas, acho que agora CHEGOUAHORA.

Bjssssssssss

Allê Monteiro

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

#A idade de ser feliz#

Mario Quintana
Existe somente uma idade para a gente ser feliz,somente uma época da vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO,de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso. Esta idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.


sábado, 19 de outubro de 2013






Hoje é meu aniversário! 40 anos!!! 4.0 de potência. E eu que achava que o mundo acabaria no ano 2000... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Hoje quero muito agradecer a Deus por tudo que Ele tem me dado na vida, principalmente seu colo nos meus momentos de dificuldade . Sou uma pessoa feliz. Sou abençoada por Cristo e seus Anjos, eu CREIO nisso! Tenho amigos leais. Tenho uma família que me ama...Ah.Senhor, tenho muito mais a agradecer que reclamar...Obrigada, meu Deus, por todos os meus amigos, minha família, meus filhos, pelo homem que eu amo, por meu trabalho, por minha mãe,meu pai, meus irmão,meus sobrinhos, meus amigos,...pela Sua proteção, e por tudo ... Nunca meu Deus poderei esquecer do privilégio que de SER MÃE,que dádiva divina e o Senhor escolheu a mim para gerar meus quatro filhos no coração,lugar melhor Pai,não existe.



E em 40 anos eu aprendi que...


  1. Aprendi que você só dá valor a sua mãe depois que você é mãe;
  2. Que dezoito anos demoram pra chegar, mas que o tempo depois disso voa;
  3. Que as crianças a cada dia nascem mais espertas;
  4. que pessoas que você ama são as que mais podem te magoar;
  5. Que você pode morar dez anos com uma pessoa e não ser possível saber do que ela é capaz;
  6. Que nossos filhos são pérolas valiosas e que o amor por eles é o  que nos impulsiona a viver;
  7. Aprendi que conviver é difícil;
  8. Que perdoar é uma das coisas mais difíceis na vida;
  9. Que a falta de um bom pai faz falta no futuro;
  10. Aprendi que não há amor maior que o de mãe;
  11. Que Deus manda seus anjos para nos carregar quando não conseguimos andar;
  12. Que amor não mata, mas a falta dele sim;
  13. Que na adolescência todos os filhos ficam terríveis e vemos o tal "choque de gerações" que sempre ouvimos falar;
  14. Que companheirismo é essencial para um bom relacionamento conjugal;
  15. Que beijar na boca é uma das coisas mais deliciosas do mundo;
  16. Que a música pode mudar seu padrão de pensamento;
  17. Que depressão acontece independente da pessoa ter problemas ou não e é algo que precisa de tratamento;
  18. Que a família sempre estará do seu lado, porque te ama mais que tudo;
  19. Que não se troca um amor verdadeiro por outros poucos falsos;
  20. Que o mal que se faz retorna de um jeito ou de outro para você;
  21. Que apenas Deus conhece realmente seu coração;
  22. Que o parceiro tem que ter paciência para descobrir como você é e vice-versa;
  23. E que na cama vale tudo, desde que seja feito por amor;
  24. Aprendi que sou capaz de loucuras que nunca imaginei que seria apenas por seguir meu coração;
  25. Aprendi que Deus ouve todas as nossas preces mas nem sempre nos atende; 
  26. Aprendi que a base religiosa deve ser dada às crianças e que isso será importante no futuro;
  27. Aprendi que existem pessoas más e que elas podem estar no seu convívio diário;
  28. Qprendi que trabalhar com educação te emociona sempre;
  29. Aprendi que casamento não é sinônimo de felicidade;
  30. E que você precisa investir e confiar em você mesmo;
  31. Aprendi que sou capaz de amar intensamente muitas vezes e que cada uma delas será diferente;
  32. Aprendi que pequenos gestos podem te fazer muito feliz; 
  33. E que ouvir "eu te amo" é sempre maravilhoso;
  34. Aprendi que filhos são bênçãos e que não há como esquecer o primeiro sorriso deles;
  35. Aprendi que nem sempre vale a pena ser honesta, mas que é o correto a ser feito;
  36. Aprendi que eu mereço a felicidade e você também;
  37. Aprendi que a frase" nunca é tarde para aprender" é verdadeira em todos os sentidos da vida;
  38. Aprendi que choramos por muitas coisas na vida, mas só os amigos verdadeiros e sua família estarão lá para enxugar suas lágrimas;
  39. Aprendi que Anjos existem;
  40. E que a cada dia aprendo mais e mais sobre a vida...
Autoria: Jô Angel
#19 de Outubro de 2013#
 {40 anos}

Se estou feliz??
Super,hiper e mega feliz com a nova idade que acabou de nascer!!!
Esperei por ela, fiz tantos planos e até de fazer uma festa mais singela como foi, não há comparações e muito menos pensar que poderia ser diferente,até por que, #foi diferente#
Desejei chegar aos 40 anos e direi a todos minha idade, enquanto sei muitos tem uma certa "vergonha" devido  a não sei o que, fazem questão de esconder,não sei o por quê. Até gostaria de saber!!!
Os meus últimos 39 anos foram marcados por decisões surpreendentes,imaginem vocês que em seis meses ganhei três filhos?
Um dos motivos o blog http://allecoruja.blogspot.com.br/ 
Foge de mim a ideia de ser pretensiosa querendo assumir o papel de uma pessoa repleta de "sabedoria" pois, este é o símbolo da Coruja,um bichinho que amo muito e por ser o símbolo da Pedagogia/Professores. E quem é professor saber muito bem que o conhecimento se constrói todos os dias,aprendemos com os alunos e eles conosco. Meu desejo é buscar cada dia o conhecimento mas, para isso preciso de interação social,convívio social, aceitar o diferente,aceitar que sou diferente e aprender viver bem com todos ao meu redor. Gosto dessa música dos Titãs "É preciso saber viver", pura realidade para os dias atuais,temos que sempre relembrar como "viver" e principalmente consigo mesmo, assim seremos como espelhos que refletem a imagem que há nele,uma imagem nítida e admirável de se vê!





#Muito Feliz#

"Se paixão é ter borboletas voando no estômago, amar é tê-las pousadas no coração."

Bjssssssssssss...

Allê Monteiro

Look do Dia: Outubro Rosa

19 de outubro de 2013

Outubro é o mês de combate ao câncer de mama, a ação Outubro Rosa ganha 
cada vez mais força! O blog não poderia ficar de fora e então resolvi compartilhar
um look 
total rosa por aqui como meu "lembrete".

Ganhei de presente de aniversário, muito  chique né gente!!!???

Um pouco de sedução não custa nada!!!!
 # Coisinhas de Mulher de 40 # 



Bjssssssssssss

Allê Monteiro

Poesia {BC Esmalte}


Estou atrasadinha,né gente!!!!

Ontem meu dia foi corrido e como foi, sei que estou atrasada mas, mesmo assim vou postar algo. 
Poesia com Esmalte bela combinação gente!!
Ontem o nosso admirável Vinícius de Morais comemorou-se  100 anos de nascimento. Ontem não dava mesmo para eu chegar até aqui,completando meus 40 anos,olha que chique!!!

100 anos 19/10/2013 de Vinícius de Morais e euzinha completando 40 anos,muito chique,,né!!!



Um pouquinho sobre Vinícius de Morais,veja no link abaixo:



Conheçam mais sobre Vinícius de Morais...

Soneto de Fidelidade



De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.




Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento




E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama



Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure.





  Visitem o blog da Fernanda coletiva de esmaltes
Fernanda Reali



Bjsssssssssss...


Allê Monteiro