quinta-feira, 30 de janeiro de 2014



Eu quero uma porção divina de AMOR, FÉ, ALEGRIA e BEM. Quero uma mistura de 

PACIÊNCIA, SABEDORIA, ESPERANÇA e CORAGEM. E um toque final de novos SONHOS,

 novos RISOS, RECOMEÇOS e FOCO na minha FELICIDADE. Para todos os dias.#Amém - 

Sabrina Braga



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

#Mulher de 40
Quem está na minha faixa etária sabe da delicia de ser mulher aos quarenta anos. Posso assegurar que hoje me sinto melhor do que quando eu tinha trinta, vinte e cinco…
Nós, mulheres de quarenta, somos lindas porque a nossa beleza é especial.
Temos no rosto a marca das emoções vividas pelo anos que nos trouxeram sabedoria e maturidade o que nos enche de graça e formosura. Somos de uma beleza plena, elegante, única.
E se cuidamos do nosso corpo, ai não tem pra ninguém! Tudo fica mais gostoso.
A alma da mulher de quarenta é também muito mais bonita. Tem leveza, equilíbrio, serenidade. E transparece no olhar, nos gestos brandos e na forma de encarar a vida.
Somos claras e objetivas quando defendemos nossos pontos de vista e opiniões contrárias muitas vezes não nos fazem a menor diferença. Falamos o que pensamos, seja por palavras meis-palavras ou apenas com o silêncio. E temos sensibilidade para entender gestos, intenções e pretenções.
Somos mulheres sexualmente bem resolvidas e sabemos exatamente o que queremos. Não precisamos fingir prazer, quando não gostamos reclamamos mesmo. Somos mais decididas e mais exigentes também. Até os garotos ( os espertos) nos desejam e quando saímos na rua ainda causamos suspiros e admiração. Temos também os sentidos mais aguçados, o contato de pele nos causa arrepios, o perfume é sentido até nas lembranças e nossa visão torna-se mais ampla aonde chegamos a perceber até os mínimos detalhes.
Sim, nós somos mais românticas, mas não é qualquer um que nos ganha não. Porque sabemos quando é amor ou apenas paixão e separamos esses sentimentos com a sabedoria de quem separa o joio do trigo. Também temos nossas técnicas de sedução. O beijo, por exemplo, sabemos beijar como ninguém. Nossa cruzada pernas leva qualquer marmanjo a loucura. O nosso jeito de andar é diferente das outras mulheres, cada passo é dado como segurança e graciosidade, numa elegancia discreta e sensual. Quando queremos conquistar…coitado dos homens… aahhh… Não tem menininha que seja páreo para nossa técnicas infalíveis de loba sedutora que nos transformamos.
Quando sorrimos, é de um modo especial, entre parênteses, como se tivéssemos escondendo nossa verdadeira intenção, deixando uma duvida sobre o motivo real do nosso sorisso, o que nos deixa misteriosa e muito mais sensual. Sexo  para gente tem que ter qualidade, e vamos direto ao ponto. Somos muito criativas também, inventamos mil coisas para apimentar a relação e uma noite de amor com uma mulher de quarenta é sempre marcante, nunca mais será esquecida, sempre deixará aquele gostinho de quero mais.
Gostamos de nos cuidar, não só do corpo, mas também do espírito. Não podemos nos dar ao luxo de tomar sol, é verdade, mas o tão necessário chapéu nos deixa mais charmosas ainda. Nós mulheres de quarenta somos muito vaidosas, não saímos sem protetor solar, não dormimos de maquiagem e também controlamos nosso peso. Praticamos esporte e suamos na malhação. Ficamos linda de vestido comportado e somos sexy de cabelo preso. Se estamos em forma, usamos biquíni de lacinho sem parecer ridícula, se estamos cheinha sabemos valorizar o que temos de belo, mostrando o decote numa túnica elegante que nos faz parecer uma deusa da praia arrancando suspiros dos pobres mortais. É…não subestime uma mulher de quarenta, voce não vai saber nunca do que ela é capaz.
Nos mulheres de quarenta somos gostosas e ainda batemos um bolão!
Que maravilha ter quarenta anos!
Texto pretensioso?
Foi essa a intenção mesmo! rsrs…

Juliette Binoche

A experiência amorosa                                           Adélia Prado


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“A experiência amorosa exige sacrifício. Não se ama para ser recompensado. O amor é sua própria recompensa. Não resisto em citar Drummond falando da poesia coisa parecida: ‘Poesia, o perfume que exalas é tua justificação’. Não há amor fácil, mas todo amor é maravilha, saúde, ‘remédio contra a loucura’, coisa que Guimarães Rosa ensinou. É a experiência humana mais exigente; não é contrato, troca de favores, investimento, é entrega e compromisso. Do ‘sacrifício’ de amar nasce a mais perfeita alegria. Ninguém faz cara feia quando se sacrifica por amor. Não se trata de anulação, subserviência de quem ama, trata-se da morte do ego, tarefa a ser feita até o último suspiro.
Adélia Prado

domingo, 26 de janeiro de 2014

MULHER DE QUARENTA

Mulher "quatro ponto zero", assim chegamos a mais uma etapa em nossas vidas que pode ser considerada um ápice. Nela, estamos mais maduras e conscientes do que queremos e como disse sabiamente o filósofo francês Gabriel Marcel "abrimos uma linha de crédito para o nosso semelhante". É o momento que colocamos à disposição dos outros, não o que temos, mas sim, o que somos. Mesmo precisando às vezes do recolhimento e do retorno, como disse o historiador Arnold Toynbee, o fazemos para nos tornar aquela pessoa que será útil para outras.
Sabendo disso, a mulher de quarenta, sempre encontra tempo para estar à disposição dos outros e para manter abertos aqueles interstícios através dos quais o espírito humano pode respirar.
É uma época de purificação, de revermos tudo o que fizemos até aqui, nossa vida, nossos atos e se preparar para o futuro. Considero que agora, vivo o tempo de Concórdia, de união e companheirismo.
É o momento de ser uma nova mulher, testemunhando a sinceridade, a lealdade e a autenticidade no lar, na vida pública e na profissão. Ser uma nova mulher é ser mais do que parecer. É ser coerente, verdadeira e justa. É rejeitar certas imagens negativas de mulher, isto é, é não querer ser joguete da sociedade, robô, manequim dos instintos dos homens, mas sim ocupar o lugar de uma pessoa que diz "não" aos caprichos, ao comodismo e à rotina da vida.
É ter quarenta motivos para ser a cada dia, mais feliz.
Que minhas palavras e atitudes concordem com os desejos e a sinceridade do meu coração. Que meu rosto e meu coração sejam harmoniosos, unidos e companheiros. Que toquem a mesma canção e caminhem sempre juntos.
Se essa idade não fosse tão importante, porque teria o rei Roberto Carlos, homenageado-a com uma linda canção. Poderia ele ter escolhido qualquer outra idade, não que elas não tenham a sua devida importância, mas chegar aos "quarenta", como dizia minha grande amiga Jane Januzzi - plena e absoluta, é maravilhoso!
Temos ainda o fato de sermos privilegiadas e assistir de camarote, mais uma virada milenar. Muitas não puderam viver para ver esse momento mágico e único que só acontece é claro, de mil em mil anos e nós, se "Deus quiser", vamos contar os dias e as horas que faltam para entrarmos no século vinte e um, plenas de saúde e lucidez.
Só temo que ainda não vamos conseguir acabar totalmente com a discriminação, mas de qualquer maneira, já conseguimos muito até aqui e agora, temos que dar continuidade e queira Deus, em mais alguns anos, tenhamos realizado nossos sonhos e aspirações e possamos dizer, finalmente, que a mulher venceu a grande jornada a que estava destinada.
Para mim, isso é o que é ser uma "Mulher de Quarenta".

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014


Fernanda Montenegro: a fada da 3ª idade num país que cultua a juventude

Atriz é o centro de série em 14 capítulos que estreia no próximo dia 30

21 de janeiro de 2014 | 3h 00


Roberta Pennafort / Rio - O Estado de S. Paulo
Um ano e um Emmy depois, Dona Picucha está de volta. A intrépida personagem apresentada no telefilme da Globo Doce de Mãe, que deu o prêmio máximo da TV mundial a Fernanda Montenegro, é o centro de uma série em 14 capítulos que estreia no dia 30. As gravações, no Rio e em Porto Alegre, têm sido extenuantes – dez horas por dia, praticamente todo dia. Aos 84 anos, Fernanda não esmorece.
Fernandona é d. Picucha - Marcos Arcoverde/Estadão
Marcos Arcoverde/Estadão
Fernandona é d. Picucha
“Se eu disser que fico exausta, estou mentindo, e se disser que não fico, também. Tenho uma disponibilidade e uma preparação metal e física praticamente há 70 anos, e muitas vezes juntando teatro, TV e cinema. É uma estrutura de atleta mesmo, não tenho pudor de dizer”, diz a atriz, citando colegas também na casa dos 80 com o mesmo vigor: Nathalia Timberg, Laura Cardoso, Lima Duarte, Ary Fontoura...
O diretor, Jorge Furtado, conta que Fernanda não descansa sequer nos dias de folga. “A gente ficou gravando sem parar e quando teve um único dia livre, toca meu telefone e era ela perguntando: ‘Vem cá, na cena 18...’. A Fernanda estuda o roteiro na folga! É mesmo um ponto fora da curva”.
Autor do texto, Furtado juntou histórias de sua própria família (mães, tias) e de conhecidos e criou em cima delas para chegar às situações do cotidiano de Picucha e sua prole. A questão central do telefilme, quem vai ficar com a matriarca depois que a empregada, sua única companhia, a deixa, para se casar, continua no ar. As novas peripécias incluem uma passagem breve por uma casa geriátrica, a apresentação de um programa de TV e a descoberta de segredos do falecido marido.
A vida dos filhos (Louise Cardoso, Marco Ricca, Mariana Lima e Matheus Nachtergaele) se mistura à dela numa simbiose levada de forma leve e divertida. Picucha é o retrato da mãe/avó brasileira – daí os bons números de audiência alcançados –, que age intuitiva e muita vezes desastradamente, sempre buscando ver felizes os seus.
“É um personagem meio mágico, uma fada. Num país que cultua a juventude, a gente não vê muita protagonista da terceira idade. Mas esse é um assunto que está presente na vida de todo brasileiro: o que fazer com os nossos velhos?”, acredita Furtado.
Fernanda não gosta da palavra “velho”. Tampouco da expressão “melhor idade”. “Não é a melhor, é uma idade que tem as suas características. Mas não é uma anátema, um caminho para uma finitude. Quando se tem herdeiros, você se vê pelo menos 100, 200 anos adiante. Mas também pesa a perda das pessoas que vêm com você pela vida. Cada amigo que vai embora é uma memória que vai junto. Olho em volta e vejo que as pessoas mais próximas de mim, na vida profissional e nas amizades, já não estão mais.”
A dedicação à profissão que iniciou em 1950 é inabalável, depois de uma centena de trabalhos, entre filmes, peças e programas de TV. Este ano será dedicado à série – que poderá ter mais uma temporada -, e à direção de uma adaptação para o teatro do livroNelson Rodrigues Por Ele Mesmo, de Sônia Rodrigues, filha dele. Será um monólogo com Otávio Augusto no papel de Nelson (1912-1980).
O texto será uma costura de entrevistas e depoimentos dados pelo dramaturgo, que escreveu especialmente para Fernanda peças como O Beijo no Asfalto (1961) e Toda Nudez Será Castigada (1965). É um Nelson confessional que nunca se viu no teatro. “Não me envolvo muito com imitação de botar barriga, bigode, sobrancelha, imitar voz. O que geralmente se vê é o histrionismo perturbando o que se quer falar a respeito daquela pessoa”.
No cinema, vai estrear o filme de Domingos Oliveira Do Fundo do Lago Escuro, originado da peça dela da qual ela participou nos anos 80, com o marido, Fernando Torres (1927-2008). Fernanda será outra matriarca, Dona Mocinha, que Domingos criou inspirado em sua avó.
“Quando a gente consegue sobreviver à idade que eu tenho, tenho que fazer as senhorinhas de 80 para 90. Domingos é extraordinário. Era uma peça de ajuste de contas, com angústia e amargura, e o roteiro do filme, passados tantos anos, foi para o lírico, para o perdão, a reconciliação”, revela a atriz.
A alcunha de “grande dama da dramaturgia brasileira” ela rejeita não só por modéstia, mas por acreditar que não está acima do bem e do mal. “Não sou deslumbrada. A gente sabe o que custa cada vez que tem que resolver uma cena, encarar uma personagem. É como se fosse um vestibular diário”, avalia. “Cheguei aos 84 anos na minha profissão, então me sinto remida. Quem gostou, gostou, quem não gostou, coitado... Sou uma sobrevivente: já sobrevivi às glórias e à queda absoluta. Então quem me quiser tem que me querer de graça, pois nessa altura da vida não é mais problema meu.”
O que mais me chamou atenção: Fernanda não gosta da palavra “velho”. Tampouco da expressão “melhor idade”. “Não é a melhor, é uma idade que tem as suas características. Mas não é uma anátema, um caminho para uma finitude. Quando se tem herdeiros, você se vê pelo menos 100, 200 anos adiante. Mas também pesa a perda das pessoas que vêm com você pela vida. Cada amigo que vai embora é uma memória que vai junto. Olho em volta e vejo que as pessoas mais próximas de mim, na vida profissional e nas amizades, já não estão mais.”

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A janela dos outros!

    No livro de ficção “Os desafios da terapia” do psiquiatra Irvin Yalom, ele discute alguns relacionamentos padrões e reais entre terapeuta e pacientes.
    Ainda no início do livro, ele conta a história de uma paciente que tinha um relacionamento difícil com o pai. Quase nunca conversavam, mas surgiu a oportunidade de viajarem juntos de carro e ela imaginou que seria um bom momento para se aproximarem. Durante o trajeto, o pai, que estava na direção, comentou sobre a sujeira e degradação de um córrego que acompanhava a estrada.
    A garota olhou para o córrego a seu lado e viu águas límpidas, um cenário de Walt Disney. E teve a certeza de que ela e o pai realmente não tinham a mesma visão da vida. Seguiria a viagem sem trocar uma palavra.
    Muitos anos depois, essa mulher fez a mesma viagem, pela mesma estrada, desta vez com uma amiga. Estando agora no volante, ela surpreendeu-se: do lado esquerdo, o córrego era realmente feio e poluído, como seu pai havia descrito, ao contrário do belo córrego que ficava do lado direito da pista. E uma tristeza profunda abateu sobre ela por não ter levado em consideração o então comentário do seu pai, que a esta altura já havia falecido.
    Parece uma parábola, mas acontece todo dia: a gente só tem olhos para o que mostra nossa janela, nunca a janela do outro. O que a gente vê, é o que vale, não importa que alguém bem perto esteja vendo algo diferente. A mesma estrada, para uns, é infinita, e para outros, curta. Para uns, o pedágio sai caro, para outros, não pesa no bolso.
    Boa parte dos brasileiros acredita que o país está melhorando, enquanto que a outra perdeu totalmente a esperança. Alguns celebram a tecnologia como um fator evolutivo da sociedade, outros lamentam que as relações humanas estejam tão frias. Uns enxergam nossa cultura estagnada, outros aplaudem a crescente diversidade. Cada um gruda o nariz na sua janela, na sua própria paisagem.
    Eu costumo dar uma espiada no ângulo de visão do vizinho. Me deixa menos enclausurada nos meus próprios pontos de vista, mas, em contrapartida, me tira a certeza de tudo.
    Dependendo de onde se esteja posicionado, a razão pode estar do nosso lado, mas a perderemos assim que trocarmos de lugar. Só possuindo uma visão de 360 graus para nos declararmos sábios. E a sabedoria recomenda que falemos menos, que batamos menos o martelo e que sejamos menos enfáticos, pois todos estão certos e todos estão errados em algum aspecto da análise.
É o triunfo da dúvida.
Vale a pena pensar nisso!!
(Martha Medeiros)

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

{Prioridades para o ano novo...}


Qual o seu objetivo para 2014?

Eu não vou fazer mais  listas de resoluções para o ano de 2014, sempre fiz e terminei o ano um pouco frustrada comigo,visto que tenho mania de perfeição. Acho que, pra mim, é um meio de oficializar as frustrações no fim do ano. Nunca mais quero fazer,decisão tomada!!!!.
O que muda pra mim esse ano, é que estou lendo um livro muito especial. "Conversa Franca" (baixei o livro pela net) do Dr. James Dobson. Ele fala insistentemente de nossa prioridade como pais (no caso pais cristãos) o de "ensinar a criança no caminho em que deve andar" . Uma frase que me chamou muito a atenção é: "A unica coisa que você pode levar consigo aos céus são seus filhos".
Acho isso interessante por que dificilmente nos damos conta do que é eterno e do que é passageiro. Com essa falta de visão, acabamos gastando tempo demais com coisas desimportantes, e os filhos ficam de lado.
Essa historia de o que importa é qualidade e não quantidade não faz sentido, se pensarmos bem. Lembra-se do Pequeno Príncipe"Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante".

Nesse ano quero simplesmente gritar menos, e brincar mais. Esbravejar menos por qualquer coisa, e ensinar os meus filhos o que realmente importa.  O ano de 2013 foi exaustoooooooo...confesso, que não sei como consegui  chegar ao final, quem já conhece um pouco da minha história já deve imaginar que não foi nada fácil, período de convivência (adoção) e no mesmo ano ganhar 3 filhos adolescentes ou quase isso, imagina uma casa com quatro filhos? Uma menina com 12, meninos com 11,14, e 15 anos???. Eu vou me desconectar um pouco do mundo virtual, e me conectar com as pessoas que mais importam nessa vida.
Esse poema também foi extraído do livro, e deixo com vocês pra pensar um pouco, junto com o desejo e a esperança de um 2014 maravilhoso!
Que Deus nos abençoe!!!


"Quando a noite vai chegando penso ás vezes
numa velha casa na colina
e em um quintal vasto e florido
onde as crianças brincavam a vontade.
É quando a noite chega enfim, aquietando
a alegre  barulheira
mamãe dá uma olhada e pergunta –
já entraram todas as crianças?
Oh! Já faz muito, tempo isso,
e a velha casa na colina
já não ressoa com passos infantis
e o quintal está quieto, muito quieto.
Mas vejo toda a cena quando as sombras chegam,
e embora muitos anos tenham passado
posso ouvir mamãe perguntar
– já entraram todas as crianças?
Pergunto-me se quando chegarem as sombras do
último e breve dia da terra,
quando nos despedirmos do mundo lá fora
cansados das nossas brincadeiras infantis
quando pisarmos a outra terra
onde mamãe há tanto tempo já está
ouviremos sua pergunta como antigamente fazia:
já entraram todas as crianças?"

                                                                - Anônimo